Um Pouco da História da Páscoa
A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra "páscoa" - do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" - significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera.
Para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar à Idade Média e lembrar que os antigos povos pagãos europeus, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Easter, em inglês, derivada de Eostre, deusa anglo-saxã do amanhecer. Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres. Os antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.
   Em hebraico, temos  a   "Pessach", a chamada "Páscoa Judaica", que se originou   quando os hebreus, há cerca de 3 mil anos, celebraram o êxodo e  libertação   do seu povo, após 400 anos de cativeiro no Egito, pela mão de Moisés.   Comemoravam assim a passagem da escravidão para a libertação: saíram  do   solo egípcio, ficaram 40 anos no deserto até chegar à região da   Palestina, terra prometida, atualmente chamada de Israel.   
   
   A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de   Jesus com os apóstolos, na quinta-feira santa. Os fiéis cristãos  celebram a   ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento   são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre   começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Páscoa: é a   chamada semana santa. A data cristã foi fixada durante o Concílio de  Nicea,   em 325 d.C, como sendo "o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia  que   ocorre após ou no equinócio da primavera boreal". 
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